Dados Gerais
Nome Oficial:
Esporte Clube Noroeste
Data de Fundação:
01 de Setembro de 1910
Endereço:
Rua Benedito Eleutério, quadra 3, s/nº – Vila Pacífico – CEP. 17.050-370 – Bauru/SP
Presidente:
Apelidos:
Norusca, Maquininha Vermelha, Locomotiva, Trem-Bala do Interior, Demolidor Ferroviário;
Site Oficial:
Mascote Oficial:
Maquininha Vermelha
Mascote
Os funcionários da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil não hesitaram na adoção da mascote do clube que resolveram criar no ano de 1910. A locomotiva vermelha trilhou durante muitos anos os caminhos do competitivo Campeonato Paulista da Primeira Divisão. A quarta colocação obtida na competição em 2005 e as excelentes campanhas realizadas nos últimos anos faz o torcedor da cidade acreditar mais no time de coração
Hino
Hino do E.C. Noroeste Letra: Miguel Ângelo Ruiz
“Avante, avante , Noroeste Bauru com emoção Alça essa bandeira alvirrubra, ao pé do coração! avante, avante mocidade vanguarda varonil e luta por Bauru que é uma cidade maravilhosa deste Brasil Avante, Noroeste honra a camisa e em máscula vitória no peito e na raça, com garra e amor escreve a tua história.”
O Hino do Noroeste é originalmente uma marchinha. Mas já teve versões gravadas em ritmo de Rock (Banda Sterio S/A) e de Samba. QUEM FOI. O Maestro Miguel Ruiz nasceu em Santos, em 1909. Os pais, de origem espanhola, viviam na Argentina e migraram para o Brasil com o músico já em gestação. Logo chegaram a Bauru. Aqui, a mãe do Maestro foi a primeira professora de piano da cidade. E ele herdou o talento musical. Chefe do departamento pessoal dos Correios e pai de seis filhos, Ruiz encontrou tempo para compor hinos (do Esporte Clube Noroeste, do Rotary Club e do Bauru Tênis Clube, por exemplo), canções em homenagem aos amigos, filhos e netos e uma sinfonia completa – “Batuque”, peça musical que faz parte dessa obra, foi executada pela Orquestra Sinfônica de Campinas dois meses após a morte do maestro, em 1981, vítima de enfarte fulminante.
Parte do Texto extraído do Jornal Bom Dia.
Matéria: Cristina Camargo
Estádio
No Passado O Esporte Clube Noroeste inaugurou o seu segundo campo de futebol (o primeiro estava localizado na rua Azarias Leite, esquina com a 1º de Agosto), no dia 1º de setembro de 1935, justamente na data do seu aniversário, onde hoje se localiza o Centro de Saúde Central. Para comemorar o evento, o alvirrubro convidou o Campinas F.C. e perdeu por 1 a zero. Por decreto do então Interventor (hoje governador) do Estado de São Paulo, em 14 de janeiro de 1936 foi criado o Distrito de Paz de Vila Falcão, cujo cargo de escrivão passou a ser ocupado por Nélson de Barros Sampaio. No dia 21 de Abril de 1949 o Esporte Clube Noroeste, com muito sacrifício inaugurava a iluminação do seu estádio. Para comemorar, o alvirrubro enfrentou o Corinthians que venceu o time bauruense por 4 a 2. Esse importante melhoramento, na época, demonstrou a força de Bauru, pois poucas eram as agremiações no Interior que possuíam os seus campos de futebol iluminados. Depois que ingressou no futebol maior de São Paulo, outra difícil tarefa coube ao Esporte Clube Noroeste, mais precisamente à sua diretoria, ou seja, construir um estádio para 20.000 pessoas em apenas quinze dias. A luta foi iniciada e, graças à colaboração do Gen. Marinho Lutz, então diretor da NOB, as exigências da FPF não foram atendidas somente quanto aos 20.000 lugares, mas para 20.405. O Esporte Clube Noroeste que tanto luta pela sua sobrevivência, entre as autênticas tragédias que sofreu ao longo de sua história, em 23 de novembro de 1958 viveu um drama doloroso, ou seja, o incêndio que destruiu parcialmente as instalações do seu antigo estádio nos Altos da Cidade. Foi em um jogo contra o S. Paulo F.C., pelo campeonato, que as labaredas destruíram parte das gerais do campo de madeira, para tristeza de todo o público esportivo bauruense, principalmente da torcida noroestina. O Norusca só pode mandar seus jogos em sua casa novamente no dia 5 de junho de 1960 (já na Vila Pacifico). Vitória do alvirrubro sobre o Palmeiras por 3 a 2. Só que o estádio agora tinha outro nome: Ubaldo de Medeiros. O novo estádio só voltaria a se chamar Alfredo de Castilho em 1964, com o Golpe Militar. Explica-se: Medeiros tinha sido partidário do governo João Goulart. Oficialmente, alegou-se que não se poderia dar nomes de pessoas vivas a obras públicas. Atualmente O Estádio Dr. Alfredo de Castilho, ou vulgarmente conhecido como Alfredão é o estádio onde o Esporte Clube Noroeste realiza seu mando em jogos oficiais. O complexo esportivo “Dr. Alfredo de Castilho” está localizado em sede própria numa área de 72.600m² que abriga além do estádio com capacidade para 18.840 torcedores, espaço para concentração, campos de treinamentos, piscinas, restaurante, quadra poliesportiva coberta (“Panela de Pressão”), secretarias, administração, e uma loja oficial com produtos licenciados. O Alfredão tem um dos melhores sistemas de absorção de água do país, assim nos dias mais chuvosos o gramado continua impecável para a prática esportiva. O gramado foi totalmente recuperado para a disputa do Paulistão de 2008. As dimensões do campo são: 105m x 70m. Após pinturas e reformas o Estádio Dr Alfredo de Castilho se mantém com uma infra-estrutura invejável. Quem foi: Alfredo de Castilho foi diretor da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil entre maio de 1925, nomeado pelo presidente Artur Bernardes, em 1929 e de 1934 até março de 1937. Faleceu em 1947.